quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Memorando; 01.09.11

Quando falha na escrita,
preguiça
mas quando engasga a fala
maldita seja a estrada
que nos fez desligar o rádio

Toda vez que te vejo
meus tatos velejam
num barulho de pausas
de paus-

Até que a distância
revide minha consciência
flácida
e eu me lembre que se tenho boca
e não me expresso


devia parar no meio-fio
comprar o expresso forte
e ainda mais forte
lembrar a boca da pausa do beijo.

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