Serra a grama,
Mama o seio
Declama no mar de centeio
Que ama
Que ama
E pede ao sol de janeiro
Que o encha de luz o ano inteiro!
Em chama
Derrama.
Quiçá verá lua cheia
Se o céu explodir, incendeia.
Se meia,
Tão feia.
Jaz nesse canto, entretanto
O timbre d'um homem cigano
Um ano
Profano.
Mataram seu sol veraneio
Cessaram, outrora belo, devaneio
E ainda assim exclama;
Que ama
Que ama.
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