Uma vez arte,
Não mais se parte
Um pincel faz figura,
E a pintura o papel transfigura
Ouviu dizer?
É poeta
Disperso entre versos e expressos
Ratinho de biblioteca.
Ela quieta,
Moça do brinco de pérola
Mil falcatruas as suas,
E o nome já pousa aquarela
Arabella
Asinhas avulsas, mãos quase nuas
Ao pousar a janela.
Do que sei de estar no encalço,
O menino é Buarque,
E talvez seja coisa da paz
Que eu sei que ela traz:
Na estrofe cantada da Espanca
No cadinho de sua dança,
Na ternura de sua lembrança!
Casal esperança
Pra arte que os faz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário