A janela e sua
Senhorinha
Sem hora pra nada
Tão sempre sozinha
Mal ela sabia
Que enquanto sua vista
À rua assistia
Morna e estreita
Em pouco desfeita
A mesma a via;
Despia suas casas
Sorvia as lágrimas
de seu dia a dia
Fazia pintura seus olhos manchados
Emoldurados em poesia.
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