segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A janela e sua senhorinha; 12.12.10

A janela e sua
Senhorinha
Sem hora pra nada
Tão sempre sozinha
Mal ela sabia
Que enquanto sua vista
À rua assistia
Morna e estreita
Em pouco desfeita
A mesma a via;

Despia suas casas
Sorvia as lágrimas
de seu dia a dia
Fazia pintura seus olhos manchados
Emoldurados em poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário