Moça, minh'alma calou-se
Diante do mal que se ergue em azul
O mal não ser cinza, há quem negue
Mas não há olhar que carregue
Hoje o que em mim se calou.
Moça, há de ser provação?
Hão de ser as estrelas em vão?
Não mais hei de vê-las?
Hei de viver de cometas
Quando tudo em meu céu é constelação?
Moça, há explicação?
Meu corpo adentrou em fumaça!
E esse da mente disfarça
O que no coração ocorre.
- Refrato mil cores em lágrima -
Moça, será que isso passa?
Ou será que se morre?
Te digo, um mundo que cai
É um mundo que esteve em pé
Moça, se dói, bom sinal
Há um fundo no leito, e afinal
Há fundamento na fé.
Moça, meu peito sim, queima
Vi verde o pássaro e cantei à esperança
Fiz de um tropeço minha dança
E declamei em voz o que minto.
Mas o tempo há de ser o que teima
A alma, ser sempre criança
E os versos hão de fazer lembrança
A dor que deveras sinto.
Diante do mal que se ergue em azul
O mal não ser cinza, há quem negue
Mas não há olhar que carregue
Hoje o que em mim se calou.
Moça, há de ser provação?
Hão de ser as estrelas em vão?
Não mais hei de vê-las?
Hei de viver de cometas
Quando tudo em meu céu é constelação?
Moça, há explicação?
Meu corpo adentrou em fumaça!
E esse da mente disfarça
O que no coração ocorre.
- Refrato mil cores em lágrima -
Moça, será que isso passa?
Ou será que se morre?
Te digo, um mundo que cai
É um mundo que esteve em pé
Moça, se dói, bom sinal
Há um fundo no leito, e afinal
Há fundamento na fé.
Moça, meu peito sim, queima
Vi verde o pássaro e cantei à esperança
Fiz de um tropeço minha dança
E declamei em voz o que minto.
Mas o tempo há de ser o que teima
A alma, ser sempre criança
E os versos hão de fazer lembrança
A dor que deveras sinto.
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