segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Retrato das seis da tarde; 12.05.11

Ó poeta, aqui te canto
D'um maço de tinta e aço,
Que vi, poeta, vi hoje!
O mundo em seu embaraço

Vi flores à venda, e vendi-as
Pequenas, poeta, afogadas!
Que mundo engraçado o dos homens,
Das plantas que nascem nas águas!

E vi! Vi do Sol despontar um poente!
Poeta, fiz mais que ver gente,
Ouvi gente dessa vida.

Cada qual um passo à frente
Na arte da eterna partida,
E como caminham depressa! - nessas findas, lindas idas!

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