Valha-me Deus! - A falha memória
minha, causou-te essa dor que pressinto?
E a casa da velha andorinha, min'história
Tornou-a sucinto?
Sucinto cais mordaz do repouso
Abrigo de penas e pingos, mas Deus!
De pássaro amado a um jazigo apenas?
Saudade que sinto, extinto pouso.
Nela habitam agora, folhas, falácias
muitas? Perdeu-se a minha memória
E perde-se à fortuita
[o apaziguar dos ninhos?]
Qu'heróica é a minha pessoa! Ave glória de meus caminhos!
Espero e retruco um bolero, cânticos,
sei que os menti. Lembranças não guardo de tempo
-Mal me lembro se morri-
Mas o pranto fero que veio, e a morte
da andorinha; ou o canto de morte do colibri,
Deus! Disso eu jamais esqueci!
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