sábado, 19 de novembro de 2011

Clarividência; 26.06.11

Valha-me Deus! - A falha memória
minha, causou-te essa dor que pressinto?
E a casa da velha andorinha, min'história
Tornou-a sucinto?

Sucinto cais mordaz do repouso
Abrigo de penas e pingos, mas Deus!
De pássaro amado a um jazigo apenas?
Saudade que sinto, extinto pouso.

Nela habitam agora, folhas, falácias
muitas? Perdeu-se a minha memória
E perde-se à fortuita
[o apaziguar dos ninhos?]

Qu'heróica é a minha pessoa! Ave glória de meus caminhos!

Espero e retruco um bolero, cânticos,
sei que os menti. Lembranças não guardo de tempo
-Mal me lembro se morri-

Mas o pranto fero que veio, e a morte
da andorinha; ou o canto de morte do colibri,
Deus! Disso eu jamais esqueci!

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