A coisa boa dos poemas
É a finesse
O ponto do meio andante
A frase que diz comece
Não com essas palavras.
Mas eu? Quero um poema
Que desmanche na chuva
E ponha-se itálico
Através dos olhos
E que caminhe.
E que entre no metrô
No bolso de um sonho meu
Um poema livre, quem sabe?
Um poeminha retrô.
A última coisa boa
Desse poema que digo
É entrar pela boca
E morar no umbigo.
(Da minha estacão).
Nenhum comentário:
Postar um comentário