sábado, 19 de novembro de 2011

Sem sinais pontuais perdão; 19.07.11

A coisa boa dos poemas
É a finesse
O ponto do meio andante
A frase que diz comece

Não com essas palavras.

Mas eu? Quero um poema
Que desmanche na chuva
E ponha-se itálico
Através dos olhos
E que caminhe.

E que entre no metrô
No bolso de um sonho meu
Um poema livre, quem sabe?
Um poeminha retrô.

A última coisa boa
Desse poema que digo
É entrar pela boca
E morar no umbigo.

(Da minha estacão).

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