sábado, 19 de novembro de 2011

Monólogo frívolo sobre memórias; 23.01.11


Gosto tanto de gostar de ti
Assim, como somos nesse nosso encanto
E ainda assim, nada me espantaria
Acordar; próximo dia
Gostando-te mais um tanto.

Pergunto-me se te faz feliz
Meu gostar assim, um gostar constante
E se gostas também de mim
Se só não diz
Ou passas adiante.

Gosto-te sempre bem mais que ontem
Podendo saber gostar-te menos
Dividir com teus sonhos meu bocado
Meu humilde apanhado
De sentimentos.

Ah, cá estou,
E tanta alma diz tanta besteira!
Gosto-te sim, e daí? Não me contento.
Não hei de o sentir, o contentamento
Nem te gostando a vida inteira.

Mas se me tocas a mão em relance
Ou se me vem como quem não esquece
Gosto-te, e isso me basta
Me deixa sem graça
Me enobrece. 

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