sábado, 19 de novembro de 2011

Soneto de aniversário; 28.09.11

Quando pequena ouvira
de minha precoce infância
mas como já grande criança,
nem sequer pequena eu era!

e às vésperas da mocidade
menina há tanto menina
encaminhei, clandestina
a ida infância à eternidade

talvez não no corpo impotente
nem na mente calejada
ou na dita palavra que mente

mas na alma, eterna pequena
que na infância abortada,
enterrou tanto poema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário